Samico entrou no projeto do grupo musical Gesta, muito antes de qualquer suposição de que este existiria.
Daniel Bitter, um dos fundadores do grupo, fazia então, lá pros idos de 1996, seu mestrado com o tema “Armorial”.
E foi assim que começou a pesquisar sobre a arte armorial.
Conversava muito com o violonista Fabio Campos sobre arte. Ambos estudavam Comunicação Visual na PUC-RJ e também pintavam, além de tocarem seus instrumentos (Daniel também tocava flauta barroca e viola da gamba).
Junto ao seu então professor e eterno mestre Urian, Daniel e Fabio conversavam sobre o Armorial, sobre as xilogravuras de Gilvan Samico.
Samico teve influência direta sobre o trabalho de mestrado de Daniel Bitter, trabalho esse que originou uma palestra na aula do professor Urian.
Ali, para ilustrar a parte conceitual e visual que preparara, Daniel convidou João Bina, Edmundo Pereira e Fabio Campos, segundo a sugestão do próprio professor Urian.
Nascia ali, em uma sala de aula na PUC, em 1997, o Grupo Gesta.
Também, agora já com algum caminho andado, em 2003, outra vez Samico influenciou o Gesta.
Com sua expressiva xilogravura “A Chave de Ouro do Reino do Vai-não-volta”, o Gesta decidiu batizar o CD que então gravava com o mesmo nome.
Essa a origem do nome, a xilo de Gilvan Samico, aqui apresentada.
Assim, em nome e em arte, a gravura de Samico encontrou na capa do CD do Gesta, uma adaptação e relação direta com o armorial-popular que o grupo se propõe apresentar.
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